Para onde vai a energia de um apertão?
1. Ao apertarmos uma mangueira com água no seu interior, o
nível de água em N1 subirá para N2 o que nos indica que a mão, ao apertar, está
concedendo energia ao sistema:
2. No entanto, ao
apertarmos uma mangueira na qual há um fluxo de água, nem a energia cinética do
seu interior (Teorema de Bernouille) e nem a quantidade de água saída no bocal
se alteram:
3. Pela Lei de Lavoiser, sabemos que esta energia, a do
apertão, não pode ter simplesmente desaparecido.
4. De fato, ela não desapareceu, pois podemos criar um
mecanismo para recuperar esta energia, bastante comum em laboratórios de física:
5. Enquanto que no ponto B, a energia cinética é
praticamente a mesma existente na garganta do duto, ao criarmos um duto
paralelo, a água voltará a subir, gerando mais energia do que aquela provida
pela diferença de potencial da queda d’água.
6. Esta energia extra não é uma mágica e nem apareceu do
nada, mas é decorrente do “apertão” que provocou um estreitamento do duto,
concedendo energia ao sistema.
7. Ao provocarmos um fluxo de água, introduzimos o elemento
Tempo à força do apertão concedida ao duto, isto é, com a velocidade da água
(não esqueçamos que velocidade é distância em função do tempo), a cada instante
estaremos concedendo energia novamente ao sistema. Quero dizer: forçar um fluxo
de água em uma mangueira com estreitamento é o mesmo que apertar e soltar
milhares de vezes por segundo esta mangueira, o fluxo aumenta exponencialmente
a energia concedida pelo apertão.
8. Portanto, se aceitarmos a Lei de Lavoiser, estaremos
dizendo que é possível produzir maior quantidade de energia do que aquela
existente em um sistema.
9. O mesmo raciocínio pode ser utilizado ao inverso: ao
invés de estreitarmos o duto, “apertarmos” o líquido, aumentando a sua
densidade.
10. O único líquido que aumenta a densidade na presença de
ímãs é o ferrofluido, ou líquido ferromagnético.
11. Ao colocarmos líquido ferromagnético flutuando em um
tanque com água e dele aproximarmos um ímã, ele aumentará de densidade e
afundará no tanque, levando o ímã consigo.
12. Ao afundar, exatamente como acontece no duto com
estreitamento, em cada instante é como se o ímã estivesse concedendo energia ao
ferrofluido, consequentemente, pode-se produzir mais energia do que aquela
concedida pelo ímã ao sistema.
13. A energia gerada é muito maior do que aquela necessária
durante a magnetização, pois decorre do afundamento do ferrofluido no tanque
com água, e não da energia concedida ao ferrofluido pelo ímã.
14. Conclusão: é possível gerar energia barata com a máquina
apresentada: