sábado, 14 de novembro de 2015

Como demonstrar para amigos e familiares que se é um grandessíssimo canalha?


A tragédia de Paris tem trazido à tona muito daquilo que há de bom no ser humano, mas também aquilo que há de mais odioso.  
Ficou famoso no Facebook o detestável artigo de uma famosa revista de esquerda brasileira, financiada pelo governo, culpando, poucos instantes após os atentados do 11º Distrito, os males do capitalismo pela ação dos pobres povos oprimidos contra os maldosos imperialistas, mas não foi a única manifestação de estupidez, apenas a menos sutil.
Rapidamente, a nossa imprensa vendida adiantou-se a informar que os atentados aconteceram na zona leste porque eram lugares de jovens que saíram para se divertirem à noite. Por que não aconteceram na Torre Eifell ou na Notre Dame, isso não será jamais falado. Mas eu digo, simplesmente porque esses locais são permanentemente guardados por inúmeros soldados do exército francês, patrulhando as regiões com coletes de guerra e fuzis pesados. Admitir isso seria o mesmo que afirmar que armas trazem segurança e as forças de segurança públicas devem ser incentivadas, e não tomadas como bandidas, o que muitos dos repórteres de esquerda não têm capacidade moral para dizer.
Muitos também se adiantaram para lembrar que muitos muçulmanos não apoiam essa iniciativa, aliás, muitos povos que falam árabe são inclusive vítimas do Estado Islâmico, e não agressores.
Ora, apenas 40% dos alemães votaram em Hitler, mas não houve uma guerra contra a política alemã, mas contra aquela nação, simplesmente porque eram indistinguíveis os nazistas dos alemães de bem. O tristemente engraçado disso tudo é que os judeus e os norteamericanos não são tomados por indivíduos pelos seus inimigos, como eles pedem para si, mas, pelos esquerdistas, pela jihad e pelos palestinos, como oriundos das terras de moradia dos demônios.
Veio à tona também o argumento que o número de mortos em Paris é insignificante perante aos ataques dos aliados ocidentais com drones no Afeganistão, na Síria e no Iraque, com imensos danos colaterais a civis. O que nunca é mencionado é que jamais na história existiu uma guerra envolvendo duas democracias entre si. O que as potências mundiais estão fazendo é tentarem cessar agressões produzidas por ditaduras e que, se não o fizerem, certamente o problema será em breve muito maior, com muitos maiores custos financeiros e de vidas em um futuro próximo.

Portanto, o que se tem visto no dia de hoje no Facebook é um imenso número de canalhas tentando justificar o injustificável. A única coisa positiva é que os seus amigos e familiares ficarão, ao lerem esse tipo de postagem, devidamente atentos para evitarem comprar mais adiante um automóvel usado desses patifes.