domingo, 6 de outubro de 2013

Para onde vai a energia de um apertão?

1. Ao apertarmos uma mangueira com água no seu interior, o nível de água em N1 subirá para N2 o que nos indica que a mão, ao apertar, está concedendo energia ao sistema:



 2. No entanto, ao apertarmos uma mangueira na qual há um fluxo de água, nem a energia cinética do seu interior (Teorema de Bernouille) e nem a quantidade de água saída no bocal se alteram:



3. Pela Lei de Lavoiser, sabemos que esta energia, a do apertão, não pode ter simplesmente desaparecido.

4. De fato, ela não desapareceu, pois podemos criar um mecanismo para recuperar esta energia, bastante comum em laboratórios de física:



5. Enquanto que no ponto B, a energia cinética é praticamente a mesma existente na garganta do duto, ao criarmos um duto paralelo, a água voltará a subir, gerando mais energia do que aquela provida pela diferença de potencial da queda d’água.

6. Esta energia extra não é uma mágica e nem apareceu do nada, mas é decorrente do “apertão” que provocou um estreitamento do duto, concedendo energia ao sistema.

7. Ao provocarmos um fluxo de água, introduzimos o elemento Tempo à força do apertão concedida ao duto, isto é, com a velocidade da água (não esqueçamos que velocidade é distância em função do tempo), a cada instante estaremos concedendo energia novamente ao sistema. Quero dizer: forçar um fluxo de água em uma mangueira com estreitamento é o mesmo que apertar e soltar milhares de vezes por segundo esta mangueira, o fluxo aumenta exponencialmente a energia concedida pelo apertão.

8. Portanto, se aceitarmos a Lei de Lavoiser, estaremos dizendo que é possível produzir maior quantidade de energia do que aquela existente em um sistema.

9. O mesmo raciocínio pode ser utilizado ao inverso: ao invés de estreitarmos o duto, “apertarmos” o líquido, aumentando a sua densidade.

10. O único líquido que aumenta a densidade na presença de ímãs é o ferrofluido, ou líquido ferromagnético.

11. Ao colocarmos líquido ferromagnético flutuando em um tanque com água e dele aproximarmos um ímã, ele aumentará de densidade e afundará no tanque, levando o ímã consigo.

12. Ao afundar, exatamente como acontece no duto com estreitamento, em cada instante é como se o ímã estivesse concedendo energia ao ferrofluido, consequentemente, pode-se produzir mais energia do que aquela concedida pelo ímã ao sistema.
13. A energia gerada é muito maior do que aquela necessária durante a magnetização, pois decorre do afundamento do ferrofluido no tanque com água, e não da energia concedida ao ferrofluido pelo ímã.

14. Conclusão: é possível gerar energia barata com a máquina apresentada: