Uma verdade Inconveniente
Os pessimistas dizem que é só uma questão de tempo para a crise mundial pousar no Brasil. Ela estava só esperando as eleições municipais. Depois, estava esperando pelo natal, mas houve um acréscimo real de vendas de 3,5% em relação ao ano passado, agora espera para depois do carnaval... Por onde anda a tal crise?
34 mil demitidos na indústria paulista. Número ridículo, diante de uma população de 190 milhões e das atribulações internacionais, afirma o Ministério do Trabalho. E é verdade!
A crise não vai chegar, diz o nosso sábio presidente cuja mãe nasceu analfabeta e que afirma que o Brasil não faz fronteira com a Bolívia. Gastemos, pois São Coríntians nos protejerá! Será que ele está certo?
A imprensa está emudecida: ninguém quer explicar a razão do sucesso do nosso país diante dessa tragédia mundial por um simples motivo: seria tirar o esqueleto do armário.
Como terminou a crise de 29 nos Estados Unidos? Com o “New Deal” de Roosevelt, ou seja, com a criação de um sem-número de siglas estatais, cabides de empregos que não geravam riqueza, mas faziam com que a renda se distribuísse. Os anarco-capitalistas contestam essa verdade, mas foi a única ação governamental contínua durante o período, aliás, copiada por Getúlio Vargas, que também produziu por aqui uma fase de riqueza na década de 50.
E por que ninguém quer tocar no assunto?
Para os liberais, seria ter que afirmar o contrário daquilo que sempre pregaram, que existe algum benefício na inutilidade de um estado-monstro, no mínimo na função de uma represa de capital que umedece o mercado em tempos de seca.
Por outro lado, para aqueles que defendem a idéia de mamar da teta gorda do país, seria assumir a inutilidade de suas vidas, passar certificado de Barnabé. Seria afirmar que a função do Estado não é a de garantir uma melhor qualidade de vida para os pagadores de impostos, mas apenas se inchar para pagar salários extorquidos da população produtora de riqueza.
A essa extorsão, o governo chama de distribuição de renda, ambos os termos estão corretos, depende do ponto de vista.
Quem está gastando no país e que está mantendo a economia aquecida? Os mesmos que sempre gastaram e que têm certeza que no final do mês estarão com os subsídios ou remunerações depositadas direitinho nas suas contas, aqueles que chova ou faça sol, não se importarão com os efeitos da crise em seus bolsos, ou seja, os servidores públicos.
Os salários estatais fazem assar pizzas, lotar as pousadas no final do ano, colocar combustíveis nos carros, vender presentes, construir apartamentos...
Não é um milagre estarmos bem diante de uma situação mundial tão delicada. A verdade inconveniente é que o Brasil tem um “New Deal” permanente, que, por um lado nos alimenta no período das vacas magras, por outro, impede um crescimento mais acentuado.
34 mil demitidos na indústria paulista. Número ridículo, diante de uma população de 190 milhões e das atribulações internacionais, afirma o Ministério do Trabalho. E é verdade!
A crise não vai chegar, diz o nosso sábio presidente cuja mãe nasceu analfabeta e que afirma que o Brasil não faz fronteira com a Bolívia. Gastemos, pois São Coríntians nos protejerá! Será que ele está certo?
A imprensa está emudecida: ninguém quer explicar a razão do sucesso do nosso país diante dessa tragédia mundial por um simples motivo: seria tirar o esqueleto do armário.
Como terminou a crise de 29 nos Estados Unidos? Com o “New Deal” de Roosevelt, ou seja, com a criação de um sem-número de siglas estatais, cabides de empregos que não geravam riqueza, mas faziam com que a renda se distribuísse. Os anarco-capitalistas contestam essa verdade, mas foi a única ação governamental contínua durante o período, aliás, copiada por Getúlio Vargas, que também produziu por aqui uma fase de riqueza na década de 50.
E por que ninguém quer tocar no assunto?
Para os liberais, seria ter que afirmar o contrário daquilo que sempre pregaram, que existe algum benefício na inutilidade de um estado-monstro, no mínimo na função de uma represa de capital que umedece o mercado em tempos de seca.
Por outro lado, para aqueles que defendem a idéia de mamar da teta gorda do país, seria assumir a inutilidade de suas vidas, passar certificado de Barnabé. Seria afirmar que a função do Estado não é a de garantir uma melhor qualidade de vida para os pagadores de impostos, mas apenas se inchar para pagar salários extorquidos da população produtora de riqueza.
A essa extorsão, o governo chama de distribuição de renda, ambos os termos estão corretos, depende do ponto de vista.
Quem está gastando no país e que está mantendo a economia aquecida? Os mesmos que sempre gastaram e que têm certeza que no final do mês estarão com os subsídios ou remunerações depositadas direitinho nas suas contas, aqueles que chova ou faça sol, não se importarão com os efeitos da crise em seus bolsos, ou seja, os servidores públicos.
Os salários estatais fazem assar pizzas, lotar as pousadas no final do ano, colocar combustíveis nos carros, vender presentes, construir apartamentos...
Não é um milagre estarmos bem diante de uma situação mundial tão delicada. A verdade inconveniente é que o Brasil tem um “New Deal” permanente, que, por um lado nos alimenta no período das vacas magras, por outro, impede um crescimento mais acentuado.
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