A Hora do Planeta
Eu já falei por aqui, vou falar de novo, de forma bem didática.
O rio se move, o oceano, em relação a ele, está parado. Quando o rio chega no oceano, as suas águas se desaceleram, gerando calor, como acontece com um freio de um carro. Quando as suas águas passam pelas paredes formadas pelo seu canal, elas provocam atrito, gerando calor.
Isso é da natureza, em princípio, não se pode e nem se deve mudar.
Quando os engenheiros constroem uma hidrelétrica, isso é, transformam o a diferença de potencial “hidro” em energia elétrica, eles não estão aquecendo o planeta, apenas a transformando, pois na natureza nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma. Quando acendemos uma lâmpada, em um país no qual 80% da matriz energética é de origem hídrica, praticamente não estamos contribuindo para o aquecimento do planeta. Se usarmos lâmpadas incandescentes no lugar das fluorescentes, ou ainda, ligarmos o ar condicionado, o mesmo ocorrerá, o aquecimento apenas será transferido daquele provocado pelo movimento do rio, para as nossas casas. A única diferença será no valor da conta, não no aquecimento global.
Assim, quem já viu aquele anúncio em que se propõe substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes para salvar o planeta? Será que dá para entender que seria um bom conselho ao grupo publicitário que a executou, que voltasse a frequentar aulas de física do ensino médio?
Tudo bem, quando apenas uma agência de publicidade e um cliente que aprova o anúncio pisam na bola, asneiras, assim como shits, happens. Porém, o que se pode dizer quando o Poder Público desliga todas as luzes dos monumentos de diversas capitais do país e multidões acendem velinhas em praça pública?
Observe-se bem: as velas, essas sim, por queimar parafina, combustível de origem fóssil, esquentam o planeta...
Todo o potencial hidrelétrico instalado, se não for utilizado, será simplesmente perdido, pois atualmente não pode ser acumulado de maneira economicamente viável. Em outras palavras, aqui no Brasil, apagar as luzes é simplesmente desperdício das riquezas naturais ou desperdício do dinheiro público, mas não um ato de benevolência com a humanidade ou com as gerações futuras.
Se todas as horas que se passam no planeta Terra fossem dessa estupidez magistral, coitados dos terráqueos.
O rio se move, o oceano, em relação a ele, está parado. Quando o rio chega no oceano, as suas águas se desaceleram, gerando calor, como acontece com um freio de um carro. Quando as suas águas passam pelas paredes formadas pelo seu canal, elas provocam atrito, gerando calor.
Isso é da natureza, em princípio, não se pode e nem se deve mudar.
Quando os engenheiros constroem uma hidrelétrica, isso é, transformam o a diferença de potencial “hidro” em energia elétrica, eles não estão aquecendo o planeta, apenas a transformando, pois na natureza nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma. Quando acendemos uma lâmpada, em um país no qual 80% da matriz energética é de origem hídrica, praticamente não estamos contribuindo para o aquecimento do planeta. Se usarmos lâmpadas incandescentes no lugar das fluorescentes, ou ainda, ligarmos o ar condicionado, o mesmo ocorrerá, o aquecimento apenas será transferido daquele provocado pelo movimento do rio, para as nossas casas. A única diferença será no valor da conta, não no aquecimento global.
Assim, quem já viu aquele anúncio em que se propõe substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes para salvar o planeta? Será que dá para entender que seria um bom conselho ao grupo publicitário que a executou, que voltasse a frequentar aulas de física do ensino médio?
Tudo bem, quando apenas uma agência de publicidade e um cliente que aprova o anúncio pisam na bola, asneiras, assim como shits, happens. Porém, o que se pode dizer quando o Poder Público desliga todas as luzes dos monumentos de diversas capitais do país e multidões acendem velinhas em praça pública?
Observe-se bem: as velas, essas sim, por queimar parafina, combustível de origem fóssil, esquentam o planeta...
Todo o potencial hidrelétrico instalado, se não for utilizado, será simplesmente perdido, pois atualmente não pode ser acumulado de maneira economicamente viável. Em outras palavras, aqui no Brasil, apagar as luzes é simplesmente desperdício das riquezas naturais ou desperdício do dinheiro público, mas não um ato de benevolência com a humanidade ou com as gerações futuras.
Se todas as horas que se passam no planeta Terra fossem dessa estupidez magistral, coitados dos terráqueos.
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