A Ideologia do Estatismo
O que é um liberal?
Uma definição simples: liberal é aquele que procura reduzir os impostos. Em última instância, reduzindo os impostos, reduz-se o tamanho do Estado e todas as suas consequências, a corrupção, a ineficiência, a troca de favores, a venda de cargos, etc.
Essa definição é a que estudamos na escola, ainda que ninguém nos diga de uma forma tão simples: a Inconfidência Mineira, uma revolução liberal, buscava reduzir impostos, a Revolta Farroupilha, outra revolução liberal, buscava reduzir impostos... Liberais buscam uma simples coisa, serem menos roubados pelo Estado.
Qual é o contrário de liberal, portanto? É aquele indivíduo que busca aumentar impostos, aumentando o tamanho do estado ou seus gastos públicos.
A dicotomia política se resume a esses dois extremos, um defedido por aquele que gera riquezas e paga a conta, outro por quem do Estado se beneficia.
Muito bem. Agora qual é o antônimo de liberal? Qual é a palavra que define essa atitude perdulária com o dinheiro dispendido pelos outros? Comunista? Não, esse não é o antônimo. Nazistas também tentavam aumentar o tamanho do estado. Populistas em geral? Sociais-democratas de modelo escandinavo? Petistas? Tucanos?
Assim, chegamos na primeira constatação, não existe uma palavra que defina um aumentador de impostos e isso faz parte da sua ideologia, evitar que se comente muito o assunto de forma direta. Portanto, combatendo esta idéia, criemos um neologismo: “ESTATISTA”.
Por estatista, não confundir com estadista, nos referiremos a todo aquele que toma atitudes públicas que visem, em última instância aumentar o tamanho do Estado e, conseqüentemente, aumentar os impostos.
Tendo essa definição em mãos, derrubamos facilmente argumentos políticos de alguns esquerdinhas que chamam, por exemplo, o governo Fernando Henrique de “neo-liberal”. Ele aumentou ou diminuiu os impostos? Ora, aumentou, e ainda criou uma série de agências reguladoras, bolsa-escola, bolsa-gás, controles mais estreitos de arrecadação e outras formas de extorquir e gastar o dinheiro público. Portanto, ainda que tenha acabado com alguns cabides de emprego como a Vale, a Embraer e as empresas de telefonia, a última coisa que podemos chamar o período FHC é de um governo liberal. Ora, foi um governo altamente estatista e dizer o contrário é apenas fazer uma cortina de fumaça sobre o cerne da discussão .
Lembremos que o governo Lula reduziu o IPI dos automóveis e produziu uma contenção dos gastos públicos após a crise econômica mundial, mas isso se deveu por uma contingência econômica, não por uma convicção ou um estilo de administrar. Atos liberais não tornam uma administração pública liberal.
Ainda no desmonte do discurso ideológico, é preciso cessar de mencionarmos tudo que se refere a pagamento de impostos, com expressões lançadas na maciota. Contribuintes, não são “contribuintes”, isso é uma mentira! Os que pagam impostos são Pagadores de Impostos e fim. Não se deve mencionar que houve um “desvio no erário público”, pois, num país de iletrados, poucos sabem o que isso significa, mas sim devemos falar que houve “roubo no tesouro nacional”, daí todos entendem. Taxas de juros? O que são, na verdade, senão “interesses”, como se diz em espanhol e em vários idiomas? Não existem “tributos”. Existem taxas e impostos. Não existe “arrecadação”, mas extorsão.
Será que dá para perceber que ocorre todo um interesse em escamotear das mais diversas maneiras o verdadeiro discurso arrecadatório (extrosivo!)? O economês brasileiro, mais especificamente o economês que trata da tributação (taxação, imposição!) é extremamente ideológico.
Ora, mas, se, em princípio, perguntarmos para qualquer passante na rua se ele gostaria de reduzir os impostos, responderá que sim. Se o fato de reduzir impostos ser um bem, é consenso entre a grande maioria dos brasileiros e uma idéia simpática à raça humana em geral, por que então eles sobem de maneira constante?
Quando há um crime, a primeira pergunta que um investigador faz é “Quem ganha com isso?” .
Perguntemos então. Quem ganha com essa ideologia?
Nomes aos bois! Façamos o rol:
- políticos na forma de distribuição de cargos, desvios do tesouro público, aumento de poder e riqueza de forma geral;
- funcionários públicos que têm interesse na manutenção e aumento de cargos e salários;
- universidades públicas, principais desenvolvedoras do discurso ideológico;
- algumas fundações, ongs, associações, sindicatos;
- empregados de empresas públicas;
- países estrangeiros, pois a grande carga tributária (taxativa, impositiva!) restringe o crescimento do país o que coloca-nos em desvantagem competitiva;
- alguns grandes empresários e apaniguados políticos que se beneficiam irregularmente do dinheiro público;
- meios de comunicação que recebem anúncios do governo e de empresas públicas;
- etc.
É claro que não podemos dizer que é uma unanimidade nesses setores citados, pois existem exceções e as metonímias são sempre perigosas. Como em todo meio humano, existem vozes discordantes, porém, falando de uma maneira geral, não são justamente os que têm um discurso estatizante? Será que existem muitos liberais nas áreas em que as pessoas ganham mais do poder público do que pagam de impostos que defendem o trabalho e a livre iniciativa, como prega a nossa constituição, ou a maioria esmagadora faz um esforço constante para que tenhamos mais órgãos públicos, mais funcionários, mais e mais gastos... consequentemente mais impostos?
Assim, para sonharmos em mudar nossa realidade, comecemos simplificando o discurso. Liberais são os que querem reduzir impostos, estatistas os que fazem força para aumentá-los. Não dificultemos as coisas em um intelectualismo acadêmico absurdo apenas com a intenção de que ninguém entenda do que se fala e assim se consiga manter as estruturas de poder.
Uma definição simples: liberal é aquele que procura reduzir os impostos. Em última instância, reduzindo os impostos, reduz-se o tamanho do Estado e todas as suas consequências, a corrupção, a ineficiência, a troca de favores, a venda de cargos, etc.
Essa definição é a que estudamos na escola, ainda que ninguém nos diga de uma forma tão simples: a Inconfidência Mineira, uma revolução liberal, buscava reduzir impostos, a Revolta Farroupilha, outra revolução liberal, buscava reduzir impostos... Liberais buscam uma simples coisa, serem menos roubados pelo Estado.
Qual é o contrário de liberal, portanto? É aquele indivíduo que busca aumentar impostos, aumentando o tamanho do estado ou seus gastos públicos.
A dicotomia política se resume a esses dois extremos, um defedido por aquele que gera riquezas e paga a conta, outro por quem do Estado se beneficia.
Muito bem. Agora qual é o antônimo de liberal? Qual é a palavra que define essa atitude perdulária com o dinheiro dispendido pelos outros? Comunista? Não, esse não é o antônimo. Nazistas também tentavam aumentar o tamanho do estado. Populistas em geral? Sociais-democratas de modelo escandinavo? Petistas? Tucanos?
Assim, chegamos na primeira constatação, não existe uma palavra que defina um aumentador de impostos e isso faz parte da sua ideologia, evitar que se comente muito o assunto de forma direta. Portanto, combatendo esta idéia, criemos um neologismo: “ESTATISTA”.
Por estatista, não confundir com estadista, nos referiremos a todo aquele que toma atitudes públicas que visem, em última instância aumentar o tamanho do Estado e, conseqüentemente, aumentar os impostos.
Tendo essa definição em mãos, derrubamos facilmente argumentos políticos de alguns esquerdinhas que chamam, por exemplo, o governo Fernando Henrique de “neo-liberal”. Ele aumentou ou diminuiu os impostos? Ora, aumentou, e ainda criou uma série de agências reguladoras, bolsa-escola, bolsa-gás, controles mais estreitos de arrecadação e outras formas de extorquir e gastar o dinheiro público. Portanto, ainda que tenha acabado com alguns cabides de emprego como a Vale, a Embraer e as empresas de telefonia, a última coisa que podemos chamar o período FHC é de um governo liberal. Ora, foi um governo altamente estatista e dizer o contrário é apenas fazer uma cortina de fumaça sobre o cerne da discussão .
Lembremos que o governo Lula reduziu o IPI dos automóveis e produziu uma contenção dos gastos públicos após a crise econômica mundial, mas isso se deveu por uma contingência econômica, não por uma convicção ou um estilo de administrar. Atos liberais não tornam uma administração pública liberal.
Ainda no desmonte do discurso ideológico, é preciso cessar de mencionarmos tudo que se refere a pagamento de impostos, com expressões lançadas na maciota. Contribuintes, não são “contribuintes”, isso é uma mentira! Os que pagam impostos são Pagadores de Impostos e fim. Não se deve mencionar que houve um “desvio no erário público”, pois, num país de iletrados, poucos sabem o que isso significa, mas sim devemos falar que houve “roubo no tesouro nacional”, daí todos entendem. Taxas de juros? O que são, na verdade, senão “interesses”, como se diz em espanhol e em vários idiomas? Não existem “tributos”. Existem taxas e impostos. Não existe “arrecadação”, mas extorsão.
Será que dá para perceber que ocorre todo um interesse em escamotear das mais diversas maneiras o verdadeiro discurso arrecadatório (extrosivo!)? O economês brasileiro, mais especificamente o economês que trata da tributação (taxação, imposição!) é extremamente ideológico.
Ora, mas, se, em princípio, perguntarmos para qualquer passante na rua se ele gostaria de reduzir os impostos, responderá que sim. Se o fato de reduzir impostos ser um bem, é consenso entre a grande maioria dos brasileiros e uma idéia simpática à raça humana em geral, por que então eles sobem de maneira constante?
Quando há um crime, a primeira pergunta que um investigador faz é “Quem ganha com isso?” .
Perguntemos então. Quem ganha com essa ideologia?
Nomes aos bois! Façamos o rol:
- políticos na forma de distribuição de cargos, desvios do tesouro público, aumento de poder e riqueza de forma geral;
- funcionários públicos que têm interesse na manutenção e aumento de cargos e salários;
- universidades públicas, principais desenvolvedoras do discurso ideológico;
- algumas fundações, ongs, associações, sindicatos;
- empregados de empresas públicas;
- países estrangeiros, pois a grande carga tributária (taxativa, impositiva!) restringe o crescimento do país o que coloca-nos em desvantagem competitiva;
- alguns grandes empresários e apaniguados políticos que se beneficiam irregularmente do dinheiro público;
- meios de comunicação que recebem anúncios do governo e de empresas públicas;
- etc.
É claro que não podemos dizer que é uma unanimidade nesses setores citados, pois existem exceções e as metonímias são sempre perigosas. Como em todo meio humano, existem vozes discordantes, porém, falando de uma maneira geral, não são justamente os que têm um discurso estatizante? Será que existem muitos liberais nas áreas em que as pessoas ganham mais do poder público do que pagam de impostos que defendem o trabalho e a livre iniciativa, como prega a nossa constituição, ou a maioria esmagadora faz um esforço constante para que tenhamos mais órgãos públicos, mais funcionários, mais e mais gastos... consequentemente mais impostos?
Assim, para sonharmos em mudar nossa realidade, comecemos simplificando o discurso. Liberais são os que querem reduzir impostos, estatistas os que fazem força para aumentá-los. Não dificultemos as coisas em um intelectualismo acadêmico absurdo apenas com a intenção de que ninguém entenda do que se fala e assim se consiga manter as estruturas de poder.
2 comentários:
Maravilhoso!!!!
Muito bom, consequentemente um país com mais impostos um país com mais corrupção.
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