O Brasil com lentes cor-de-rosa 2.
Que temos os maiores juros do mundo, disso todo mundo sabe. E que agiotagem é crime no Brasil desde a década de cinqüenta, tampouco é novidade para ninguém. O que muitos não sabem é que não é assim em todo mundo. Com breves cliques na Internet pode-se encontrar sites como o Prosper (EUA) ou o Zopa (Inglaterra) que operalizam empréstimos entre pessoas e operam legalmente nos seus respectivos países.
Quando isso ocorre, os empréstimos são limitados em quantidade, ao redor de até 25.000 dólares por pessoa, e em juros, dependendo do estado ou país.
No Brasil, os bancos não têm qualquer interesse em emprestar para pessoas físicas com juros baixos, se o maior tomador de dinheiro é o próprio estado que paga sempre com certeza e com taxas altíssimas. Por isso, quando vamos financiar uma casa, por exemplo, temos que aceitar os empréstimos praticamente impagáveis e as extorsões que vemos todos os dias na TV e percebemos esse fato na vida prática também.
Para o cidadão comum, pouco importa o que o governo paga para conseguir dinheiro no mercado, pois temos uma cultura de não-participação do cidadão nos afazeres públicos, portanto o que interessa mesmo para a maior parte das pessoas é quanto está pagando nos juros do cartão ou na prestação da casa própria.
E isso poderia ser radicalmente reduzido se cada um pudesse tomar empréstimos com o tio, com a vizinha ou o cunhado. Isso geraria uma concorrência com os bancos que fatalmente iria reduzir a taxa de juros enfrentada pela população, trazendo todos os benefícios que dinheiro fácil proporciona na economia: melhor produção e produtividade, maior taxa de empregos, etc.
Em um bairro de fortaleza, o Banco Palmas tomou a iniciativa de fazer pequenos empréstimos que só podem ser gastos no comércio local que, aliás, tem prosperado muito.
Com os bilhões envolvidos na permanência do estado atual de coisas, talvez muitos não tenham interesse em mudar e isso seja apenas uma quimera tola, porém sempre é bom sonhar maneiras de como o Brasil poderia ficar um pouquinho melhor.
Quando isso ocorre, os empréstimos são limitados em quantidade, ao redor de até 25.000 dólares por pessoa, e em juros, dependendo do estado ou país.
No Brasil, os bancos não têm qualquer interesse em emprestar para pessoas físicas com juros baixos, se o maior tomador de dinheiro é o próprio estado que paga sempre com certeza e com taxas altíssimas. Por isso, quando vamos financiar uma casa, por exemplo, temos que aceitar os empréstimos praticamente impagáveis e as extorsões que vemos todos os dias na TV e percebemos esse fato na vida prática também.
Para o cidadão comum, pouco importa o que o governo paga para conseguir dinheiro no mercado, pois temos uma cultura de não-participação do cidadão nos afazeres públicos, portanto o que interessa mesmo para a maior parte das pessoas é quanto está pagando nos juros do cartão ou na prestação da casa própria.
E isso poderia ser radicalmente reduzido se cada um pudesse tomar empréstimos com o tio, com a vizinha ou o cunhado. Isso geraria uma concorrência com os bancos que fatalmente iria reduzir a taxa de juros enfrentada pela população, trazendo todos os benefícios que dinheiro fácil proporciona na economia: melhor produção e produtividade, maior taxa de empregos, etc.
Em um bairro de fortaleza, o Banco Palmas tomou a iniciativa de fazer pequenos empréstimos que só podem ser gastos no comércio local que, aliás, tem prosperado muito.
Com os bilhões envolvidos na permanência do estado atual de coisas, talvez muitos não tenham interesse em mudar e isso seja apenas uma quimera tola, porém sempre é bom sonhar maneiras de como o Brasil poderia ficar um pouquinho melhor.
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