quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Histórias Bizarras (4)

Minha amiga M. estava almoçando com a família de sua irmã em uma casa que haviam alugado em Bombinhas, SC. De uma hora para outra, um copo na pia simplesmente se estilhaçou sozinho. Não havia ninguém a menos de dois metros, não havia ocorrido nenhuma mudança de temperatura, nenhum projétil, nada. O copo simplesmente estourou sozinho. A irmã de M. contou que não era a primeira vez que fenômenos como aquele aconteciam e que aquele não havia sido o mais violento. Ela acreditava serem causados pela filha ainda criança. Uma vez aconteceu da tampa de um fogão à gás se levantar e entortar sozinha.
Aliás, esse não foi o único relato que M. já me contou de coisas que explodem. Há muitos anos, meu irmão que é geólogo mandou lapidar várias pedras semi-preciosas, citrinos e ametistas, bonitas mas sem valor. Fiquei alguns anos com elas, depois resolvi distribuir para vários dos meus amigos. M. guardou por vários anos a dela na prateleira da sala, até que um belo dia começou a pensar em se desfazer da pedra. No dia seguinte a esses pensamentos, estava trabalhando e recebeu um telefonema do marido. Ele estava na cozinha e de repente ouviu um barulho na sala: sem mais nem menos, a ametista havia explodido em vários pedacinhos... coincidente, bem na época em que começou a atrapalhar a decoração.

Existe vida após a morte? Milhares de relatos de pessoas que passaram por experiências de quase-morte afirmam que sim, mas como diferenciar uma experiência mística de uma alucinação? Pesquisadores inventaram um método: colocar um monitor de computador virado para cima das mesas de cirurgia, com imagens aleatórias o tempo todo, animais, pessoas famosas, plantas, lugares, etc., de modo que ninguém pudesse saber qual imagem iria aparecer em que momento. Se o quase-defunto pudesse sair do corpo e realmente flutuar sobre a sala de cirurgia, certamente seria o único que saberia o que estava sendo mostrado na tela naquele momento. Bastaria checar o programa para verificar se ele disse a verdade.
Como as pessoas gostam de valorizar o bizarro e nunca vi o resultado desta experiência divulgado pela imprensa, suponho que deu errado: é só alucinação mesmo. Tudo indica que morrer é como tomar uma anestesia geral, simplesmente apagamos para uma longa noite, eterna e sem sonhos.
Os concienciologistas e projeciologistas juram que visitam outros mundos paralelos quando dormem, mas até onde podemos provar?
Que existe algo mais entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia, isso existe.

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