Opinião: Para Escrever Bem
Para escrever bem é preciso esquecer aquilo que se aprende na escola.
Lembra? Uma boa redação deve ser composta de uma introdução, depois o desenvolvimento da idéia, depois o contraponto e finalmente a conclusão. Por exemplo, se você for falar de gatos: primeiro fala o que é gato (introdução), depois fala de gato (desenvolvimento), depois fala de rato (contraponto) e finalmente sintetiza (conclusão). Correto?
Só se você for um idiota! Quem disse que o contraponto de gato é rato? Por que não cachorro? Ou leão? Quem deu direitos ao autor de fechar a idéia como se fosse única?
Essa maneira de escrever que consiste em uma hipótese, uma antítese e uma síntese se chama dialética. É um pensamento de uma imbecilidade gigantesca porque exclui o leitor do raciocínio. Essa redação só tem duas utilidades, ser aprovado em vestibulares de universidades públicas, que exigem essa estrutura, e também mentir.
Mentir, sim, porque a dialética supõe que a única verdade é a verdade do todo-poderoso autor, por isso não é mero acaso que os países que seguiram essa forma de pensamento são paupérrimos e com ditaduras sanguinárias.
E qual seria a maneira correta?
Escrever é comunicar de maneira sucinta e a forma de comunicação humana mais resumida que existe é aquela entre pilotos e controladores de vôo porque precisam dividir uma freqüência de rádio única entre diversas aeronaves. A estrutura de comunicação é simples: (1) Que(m) é; (2) De onde vem; (3) Para onde vai e (4) O que quer. “PP-XYZ (quem é) proveniente de São Paulo (de onde) para Curitiba (para onde) solicita instruções de tráfego e pouso (o que quer).” Só.
Para escrever bem, é simples assim: do que se está falando? De onde se tirou isso? Para onde isso está apontando? O que se busca falando isso?
Se parassem de ensinar ideologia nas aulas de redação, talvez o brasileiro médio tivesse mais chances de aprender a escrever. Quem sabe não conseguiríamos ganhar um prêmio Nobel ou nossa sociedade não gerasse um clássico universal do nível de um Cervantes ou Kafka? Não é sintomático que o único gigante incontestável da língua portuguesa, Fernando Pessoa, não seja brasileiro?
Para escrever bem é preciso escrever com a pena, não com a espada.
Lembra? Uma boa redação deve ser composta de uma introdução, depois o desenvolvimento da idéia, depois o contraponto e finalmente a conclusão. Por exemplo, se você for falar de gatos: primeiro fala o que é gato (introdução), depois fala de gato (desenvolvimento), depois fala de rato (contraponto) e finalmente sintetiza (conclusão). Correto?
Só se você for um idiota! Quem disse que o contraponto de gato é rato? Por que não cachorro? Ou leão? Quem deu direitos ao autor de fechar a idéia como se fosse única?
Essa maneira de escrever que consiste em uma hipótese, uma antítese e uma síntese se chama dialética. É um pensamento de uma imbecilidade gigantesca porque exclui o leitor do raciocínio. Essa redação só tem duas utilidades, ser aprovado em vestibulares de universidades públicas, que exigem essa estrutura, e também mentir.
Mentir, sim, porque a dialética supõe que a única verdade é a verdade do todo-poderoso autor, por isso não é mero acaso que os países que seguiram essa forma de pensamento são paupérrimos e com ditaduras sanguinárias.
E qual seria a maneira correta?
Escrever é comunicar de maneira sucinta e a forma de comunicação humana mais resumida que existe é aquela entre pilotos e controladores de vôo porque precisam dividir uma freqüência de rádio única entre diversas aeronaves. A estrutura de comunicação é simples: (1) Que(m) é; (2) De onde vem; (3) Para onde vai e (4) O que quer. “PP-XYZ (quem é) proveniente de São Paulo (de onde) para Curitiba (para onde) solicita instruções de tráfego e pouso (o que quer).” Só.
Para escrever bem, é simples assim: do que se está falando? De onde se tirou isso? Para onde isso está apontando? O que se busca falando isso?
Se parassem de ensinar ideologia nas aulas de redação, talvez o brasileiro médio tivesse mais chances de aprender a escrever. Quem sabe não conseguiríamos ganhar um prêmio Nobel ou nossa sociedade não gerasse um clássico universal do nível de um Cervantes ou Kafka? Não é sintomático que o único gigante incontestável da língua portuguesa, Fernando Pessoa, não seja brasileiro?
Para escrever bem é preciso escrever com a pena, não com a espada.
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