domingo, 29 de julho de 2007

A Longa Espera

Tanto vai o cântaro à fonte
Que um dia quebra,
Que um dia quebra...
Tanto bate a água na pedra
Que um dia seca,
Que um dia seca...
Tanto vivemos provisoriamente
Que permanecemos permanentemente provisoriamente,
Tanto esperamos o dia de amanhã
Que esquecemos o agora por viver,
O agora por viver,
O agora por viver...

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