Moto Perpétuo
Como pode ser visto clicando aqui, mais uma vez alguém tentou criar energia a partir do nada sem sucesso. No rol das idéias estúpidas da humanidade, acho que o moto perpétuo é a grande vencedora, deixando até o comunismo com uma humilhante segunda posição.
Volta e meia alguém tenta criar novos moto-contínuos nas suas mais diversas formas, eu próprio, confesso, já tentei. Parece óbvio que funciona, certo? Por exemplo, ao largarmos uma bola na piscina, ela vem à superfície e, ao lado da piscina, cairá ao chão, então por que não ligar com um canal a água com o ar provocando um movimento incessante da bola? Porque não funciona sem colocar energia no sistema...”na natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”, lembra?
Variações dos moto perpétuos aparecem nas mais diversas formas e, se não fossem idéias tolas, seriam brilhantes. As mais novas são as dos carros movidos à eletricidade e todas as teorias da conspiração que daí germinam.
O que é um carro a hidrogênio? Um carro que usa eletricidade para produzir H2. O que é um carro a ar comprimido? Um carro que usa eletricidade para comprimir o ar. O que é um carro magnético? Um carro que usa eletricidade para magnetizar ímãs. Claro que funcionariam se não fosse por um pequeno detalhe: eletricidade é mais cara do que combustível! Não me pergunte por quê: o petróleo precisa ser prospectado, extraído, transportado, refinado, distribuído, altamente taxado e mesmo assim consegue preço melhor do que o da energia elétrica que é só água passando no rio, ao ponto das empresas possuírem gerador a diesel para os horários de pico de consumo, mas o fato é esse, por enquanto nada que dependa de eletricidade vai conseguir superar o petróleo e os biocombustíveis.
Ao invés das teorias conspiratórias, prefiro acreditar nas limitações das tecnologias e na incompetência das empresas públicas. Eletricidade é cara porque o serviço é sem concorrência e subdimensionado para as necessidades do país, mas como isso não vai mudar, precisamos pensar em outras soluções.
Existem maneiras de acumular energia nos horários de baixo consumo. A própria produção de hidrogênio para mover automóveis é uma delas. Rodas girando em alta velocidade (volantes de inércia ou flywheels), também. Acho que a tecnologia mais promissora e que acabou de ser inventada é a cerâmica termelétrica: gera eletricidade a partir do calor. Um radiador de carro com tal tecnologia teria um aproveitamento de quase cem por cento enquanto que atualmente só se aproveita trinta por cento da energia do combustível, o resto se perde em calor, ou seja, um carro que faz 15 quilômetros por litro, no futuro fará 50.
Enquanto esses conhecimentos não saem dos laboratórios das universidades do mundo para o grande público, só nos resta esperar, mas enquanto isso, sob o risco de virarmos piada, não queiramos criar algo do nada.
Volta e meia alguém tenta criar novos moto-contínuos nas suas mais diversas formas, eu próprio, confesso, já tentei. Parece óbvio que funciona, certo? Por exemplo, ao largarmos uma bola na piscina, ela vem à superfície e, ao lado da piscina, cairá ao chão, então por que não ligar com um canal a água com o ar provocando um movimento incessante da bola? Porque não funciona sem colocar energia no sistema...”na natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”, lembra?
Variações dos moto perpétuos aparecem nas mais diversas formas e, se não fossem idéias tolas, seriam brilhantes. As mais novas são as dos carros movidos à eletricidade e todas as teorias da conspiração que daí germinam.
O que é um carro a hidrogênio? Um carro que usa eletricidade para produzir H2. O que é um carro a ar comprimido? Um carro que usa eletricidade para comprimir o ar. O que é um carro magnético? Um carro que usa eletricidade para magnetizar ímãs. Claro que funcionariam se não fosse por um pequeno detalhe: eletricidade é mais cara do que combustível! Não me pergunte por quê: o petróleo precisa ser prospectado, extraído, transportado, refinado, distribuído, altamente taxado e mesmo assim consegue preço melhor do que o da energia elétrica que é só água passando no rio, ao ponto das empresas possuírem gerador a diesel para os horários de pico de consumo, mas o fato é esse, por enquanto nada que dependa de eletricidade vai conseguir superar o petróleo e os biocombustíveis.
Ao invés das teorias conspiratórias, prefiro acreditar nas limitações das tecnologias e na incompetência das empresas públicas. Eletricidade é cara porque o serviço é sem concorrência e subdimensionado para as necessidades do país, mas como isso não vai mudar, precisamos pensar em outras soluções.
Existem maneiras de acumular energia nos horários de baixo consumo. A própria produção de hidrogênio para mover automóveis é uma delas. Rodas girando em alta velocidade (volantes de inércia ou flywheels), também. Acho que a tecnologia mais promissora e que acabou de ser inventada é a cerâmica termelétrica: gera eletricidade a partir do calor. Um radiador de carro com tal tecnologia teria um aproveitamento de quase cem por cento enquanto que atualmente só se aproveita trinta por cento da energia do combustível, o resto se perde em calor, ou seja, um carro que faz 15 quilômetros por litro, no futuro fará 50.
Enquanto esses conhecimentos não saem dos laboratórios das universidades do mundo para o grande público, só nos resta esperar, mas enquanto isso, sob o risco de virarmos piada, não queiramos criar algo do nada.
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