The Day After
Após a aprovação da lei 8112/90, que trata do regime jurídico do trabalhador da administração direta, autarquias e fundações, criou-se uma elite no país que muitas vezes acredita estar no éden profissional, a dos servidores públicos. Afinal de contas, desde Dom João VI, os sucessivos governos vêm criando cada vez mais cargos com a intenção de criar um exército de burocratas que os apóiem tanto do ponto de vista legal, quanto de uma pretensa legitimidade.
Com isso, chegamos a um ponto que os concursos públicos se tornaram o sonho profissional de milhões de brasileiros. Afinal, quem não quer salários acima da média de mercado para as mesmas funções, benefícios muito superiores aos dos celetistas e estabilidade no emprego?
Acontece que a única coisa permanente na vida é a mudança. Esta corrente da felicidade estatal um dia vai acabar, pois é justamente isso que ela é: uma grande pirâmide que fornece lucros apenas àqueles que chegaram antes. Existe um ponto de ruptura entre os que pagam e os que usufruem dos impostos, entre a classe que produz riqueza e a que dita as regras, ponto que quando uma vez superado, o estado com um todo entrará em crise. Este ponto se dará no momento em que os impostos arrecadados começarem a chegar perto dos lucros obtidos com os diversos empreendimentos que constituem a economia nacional.
Devemos lembrar que no século XVIII, a inconfidência mineira e diversos levantes civis ocorreram porque Portugal cobrava em impostos um quinto dos ganhos do país e hoje o nosso governo está cobrando perto de quarenta por cento, ou seja, o dobro dos tributos que há dois séculos motivaram uma série de revoltas populares.
Quando atingirmos o encontro das curvas de máxima possibilidade de pagamentos de impostos com a máxima capacidade do estado em ser onerado, a economia nacional abruptamente entrará em colapso, com a síndrome que todos nós conhecemos: inflação, miséria, falências, decadência das instituições democráticas, etc.
E quem passará a pagar a conta quando isso ocorrer? Os únicos que podem ser esmagados nesse sistema todo: os servidores públicos de baixo escalão.
Assim, o que hoje parece ser uma panacéia profissional, tem tudo para virar um pesadelo nos médio e longo prazos. O nosso atual governo, apoiado em grande parte por muitos servidores públicos, sindicatos e associações de funcionários, diga-se de passagem, aponta para um calote já visível no horizonte. Que aqueles que pensam estar em uma situação privilegiada não se acomodem, não pensem que estão navegando em águas seguras, pois o navio que está fazendo água pode naufragar levando ao fundo tanto aqueles que viajam nas redes do convés, quando os passageiros dos camarotes.
Com isso, chegamos a um ponto que os concursos públicos se tornaram o sonho profissional de milhões de brasileiros. Afinal, quem não quer salários acima da média de mercado para as mesmas funções, benefícios muito superiores aos dos celetistas e estabilidade no emprego?
Acontece que a única coisa permanente na vida é a mudança. Esta corrente da felicidade estatal um dia vai acabar, pois é justamente isso que ela é: uma grande pirâmide que fornece lucros apenas àqueles que chegaram antes. Existe um ponto de ruptura entre os que pagam e os que usufruem dos impostos, entre a classe que produz riqueza e a que dita as regras, ponto que quando uma vez superado, o estado com um todo entrará em crise. Este ponto se dará no momento em que os impostos arrecadados começarem a chegar perto dos lucros obtidos com os diversos empreendimentos que constituem a economia nacional.
Devemos lembrar que no século XVIII, a inconfidência mineira e diversos levantes civis ocorreram porque Portugal cobrava em impostos um quinto dos ganhos do país e hoje o nosso governo está cobrando perto de quarenta por cento, ou seja, o dobro dos tributos que há dois séculos motivaram uma série de revoltas populares.
Quando atingirmos o encontro das curvas de máxima possibilidade de pagamentos de impostos com a máxima capacidade do estado em ser onerado, a economia nacional abruptamente entrará em colapso, com a síndrome que todos nós conhecemos: inflação, miséria, falências, decadência das instituições democráticas, etc.
E quem passará a pagar a conta quando isso ocorrer? Os únicos que podem ser esmagados nesse sistema todo: os servidores públicos de baixo escalão.
Assim, o que hoje parece ser uma panacéia profissional, tem tudo para virar um pesadelo nos médio e longo prazos. O nosso atual governo, apoiado em grande parte por muitos servidores públicos, sindicatos e associações de funcionários, diga-se de passagem, aponta para um calote já visível no horizonte. Que aqueles que pensam estar em uma situação privilegiada não se acomodem, não pensem que estão navegando em águas seguras, pois o navio que está fazendo água pode naufragar levando ao fundo tanto aqueles que viajam nas redes do convés, quando os passageiros dos camarotes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário