Por que por aqui as máfias não se transformam em empresas?
O filme “O Poderoso Chefão III” mostra a relação entre as máfias e o poder oficial, inclusive de sua penetração na Igreja Católica. Uma coisa que eu nunca consegui entender é por que isso não acontece por aqui exatamente da mesma maneira que no filme?
Parece uma conseqüência lógica. Raciocinemos: quando um criminoso quer ganhar muito dinheiro, ele se agrupa em amigos ou famílias. Esses grupos acabam tendo necessidade de se estabelecer em empresas e buscar a proximidade ao poder. Até aí, tudo bem, isso acontece por aqui também.
O que não acontece é que essas empresas, mesmo que criadas de forma ilícita, acabam tendo que seguir os mesmos passos que as grandes corporações: buscar gerar o máximo lucro através da redução de impostos, investir na melhor formação dos seus profissionais, ações sociais com finalidade de campanhas de marketing, etc.
Onde eu quero chegar? Que a impressão que me dá, é que o dinheiro do crime em outros países, acaba sendo transformado em melhorias do próprio país. Claro, não estou afirmando com isso que o ato ilegal venha a ser um benefício, pois é preciso considerar o capital perdido em vidas, investimento em segurança, etc. que poderia estar sendo investido na cadeia produtiva, mas dentro do paradigma da inevitável incompetência dos governos em gerir as atitudes marginais, alguns países acabam sublimando esse problema, e nós, não.
Eu tenho uma idéia para quem quiser defender uma tese. Como pôde ser visto ontem pela TV, com a repetição da prisão do maior contrabandista do país, os criminosos por aqui preferem permanecer indefinidamente na informalidade. Aliás, até mesmo os empresários e os trabalhadores também preferem, afinal quem é que quer ter que pagar os impostos extorsivos que o nosso governo cobra?
Assim, enquanto em outros países o crime organizado fica cada vez mais organizado, por aqui, fica cada vez mais crime.
Parece uma conseqüência lógica. Raciocinemos: quando um criminoso quer ganhar muito dinheiro, ele se agrupa em amigos ou famílias. Esses grupos acabam tendo necessidade de se estabelecer em empresas e buscar a proximidade ao poder. Até aí, tudo bem, isso acontece por aqui também.
O que não acontece é que essas empresas, mesmo que criadas de forma ilícita, acabam tendo que seguir os mesmos passos que as grandes corporações: buscar gerar o máximo lucro através da redução de impostos, investir na melhor formação dos seus profissionais, ações sociais com finalidade de campanhas de marketing, etc.
Onde eu quero chegar? Que a impressão que me dá, é que o dinheiro do crime em outros países, acaba sendo transformado em melhorias do próprio país. Claro, não estou afirmando com isso que o ato ilegal venha a ser um benefício, pois é preciso considerar o capital perdido em vidas, investimento em segurança, etc. que poderia estar sendo investido na cadeia produtiva, mas dentro do paradigma da inevitável incompetência dos governos em gerir as atitudes marginais, alguns países acabam sublimando esse problema, e nós, não.
Eu tenho uma idéia para quem quiser defender uma tese. Como pôde ser visto ontem pela TV, com a repetição da prisão do maior contrabandista do país, os criminosos por aqui preferem permanecer indefinidamente na informalidade. Aliás, até mesmo os empresários e os trabalhadores também preferem, afinal quem é que quer ter que pagar os impostos extorsivos que o nosso governo cobra?
Assim, enquanto em outros países o crime organizado fica cada vez mais organizado, por aqui, fica cada vez mais crime.
A pergunta a ser feita é, será que não é o próprio estado brasileiro que gera esse fato? Cada vez existem mais marginais, mas do jeito que as coisas caminham, será que um dia não viveremos todos nós à margem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário