Guerra de Propaganda
Depois de um montão de propaganda na televisão do PT nos últimos dias, o PSDB parece que resolveu reagir, mostrando como a maior parte das medidas atuais de que os seus opositores se vangloriam, foram eles que criaram.
Eles têm alguma razão, é verdade. A maior parte das medidas populistas e eleitoreiras que hoje vemos por aí, são dos tempos do FHC, o que só confirma ao eleitor que são farinha do mesmo saco e não uma real oposição. Por isso, esquecendo partidos políticos e falando da propaganda em si, achei a campanha do PSDB muito fraquinha.
Para o eleitor, não interessa quem é o pai biológico da criança, mas quem cria. Deviam ter batido nos pontos fracos, isso sim. E quais são eles?
- O PT falou em descriminalizar o aborto. Assim que a Igreja fez um muxoxo, já mudaram de idéia;
- O PT falou em melhorar as estradas. Não só pioraram as estradas, como promoveram o caos aéreo;
- Falou-se em moralidade pública, o que está longe de acontecer;
- Falou-se em integração latino-americana e o Mercosul está fazendo água por todos os furos;
- Asneiras faladas pelo presidente é que não faltam...
Tem uma coisa importante que parece que a imprensa e a oposição estão deixando passar batido. Lembram do Orçamento Participativo, da prefeitura de Porto Alegre, que o PT fazia questão de usar como bandeira? Por que isso não migrou para o nível federal, afinal não era uma idéia boa? Acho, foi a única experiência razoavelmente bem sucedida de democracia direta nas Américas, uma maneira real de fazer a população participar das decisões.
Está certo que o Orçamento Participativo nunca funcionou perfeitamente lubrificado, mas é daquelas grandes idéias, como os colchões d’água, as calçadas rolantes e os guarda-chuvas transparentes, que a gente fica se perguntando por que não deram certo. Ao meu ver, a questão não é que não se tenha como fazer funcionar bem, mas é meio temerário para um governo simpatizante de Chavez e Fidel perguntar para suas bases se querem construir postos de saúde ou doar esmolas para desempregados, ou ainda, se querem repavimentar estradas esburacadas ou construir pontes na Venezuela. Não seria bem mais conveniente para os nossos governantes manter o orçamento impositivo mesmo?
Dessa maneira, querer tomar para si a autoria do que de pior se fez no país nos últimos anos, como o PSDB está querendo fazer, parece-me uma idéia por demais estúpida. Como eu sempre afirmo neste blog, continuo procurando por uma real oposição.
Eles têm alguma razão, é verdade. A maior parte das medidas populistas e eleitoreiras que hoje vemos por aí, são dos tempos do FHC, o que só confirma ao eleitor que são farinha do mesmo saco e não uma real oposição. Por isso, esquecendo partidos políticos e falando da propaganda em si, achei a campanha do PSDB muito fraquinha.
Para o eleitor, não interessa quem é o pai biológico da criança, mas quem cria. Deviam ter batido nos pontos fracos, isso sim. E quais são eles?
- O PT falou em descriminalizar o aborto. Assim que a Igreja fez um muxoxo, já mudaram de idéia;
- O PT falou em melhorar as estradas. Não só pioraram as estradas, como promoveram o caos aéreo;
- Falou-se em moralidade pública, o que está longe de acontecer;
- Falou-se em integração latino-americana e o Mercosul está fazendo água por todos os furos;
- Asneiras faladas pelo presidente é que não faltam...
Tem uma coisa importante que parece que a imprensa e a oposição estão deixando passar batido. Lembram do Orçamento Participativo, da prefeitura de Porto Alegre, que o PT fazia questão de usar como bandeira? Por que isso não migrou para o nível federal, afinal não era uma idéia boa? Acho, foi a única experiência razoavelmente bem sucedida de democracia direta nas Américas, uma maneira real de fazer a população participar das decisões.
Está certo que o Orçamento Participativo nunca funcionou perfeitamente lubrificado, mas é daquelas grandes idéias, como os colchões d’água, as calçadas rolantes e os guarda-chuvas transparentes, que a gente fica se perguntando por que não deram certo. Ao meu ver, a questão não é que não se tenha como fazer funcionar bem, mas é meio temerário para um governo simpatizante de Chavez e Fidel perguntar para suas bases se querem construir postos de saúde ou doar esmolas para desempregados, ou ainda, se querem repavimentar estradas esburacadas ou construir pontes na Venezuela. Não seria bem mais conveniente para os nossos governantes manter o orçamento impositivo mesmo?
Dessa maneira, querer tomar para si a autoria do que de pior se fez no país nos últimos anos, como o PSDB está querendo fazer, parece-me uma idéia por demais estúpida. Como eu sempre afirmo neste blog, continuo procurando por uma real oposição.
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