Sonhos Lúdicos
Depois do texto Vanilla Sky , da semana passada, recebi algumas perguntas sobre técnicas de consciência via comentários e via e-mail que vou tentar responder.
Sobre livros. Recomendo três, todos best selleres, que não têm nada a ver com sonhos lúcidos ou yoga, mas que precisam ser lidos. “O Mundo Assombrado pelos Demônios”, de Carl Sagan fala da importância de manter a mente lúcida e de como se ter parâmetros corretos para que não deixemos nos enganar por crendices e supertições. Ainda de Sagan, recomendo “Os Dragões do Éden” sobre o funcionamento do cérebro. Um outro livro muito interessante é “O Homem que Confundiu a sua Mulher com Um Chapéu”, de Oliver Sacks. O autor é um neurologista que reuniu algumas histórias de seus pacientes com lesões cerebrais e de como eles passaram a interagir com o mundo ao redor.
Antes de começar a voar, é preciso primeiro colocar os dois pés no chão para não se cair nem num misticismo infundado e nem em charlatanismo.
Uma breve pesquisa no Google já nos traz vários sites, como o www.voadores.com.br, o www.viagemastral.com ou ainda o www.ippb.org.br, todos com experiências de pessoas que pesquisam sonhos lúcidos e projeções (existe diferença). Esses dias descobri também o http://cronicasdofrank.blogspot.com.
Muito bem. Para os mais hi-tec, existem aparelhinhos eletrônicos chamados “dream machines” que são máscaras de dormir com sensores no local das pálpebras. Quando o usuário começa a sonhar na fase REM (movimento rápido dos olhos), o equipamento acende uma luzinha e aciona um gravador com a mensagem previamente gravada com a própria voz, informando que se está sonhando. Dessa maneira, passas-se de um sonho comum a um sonho lúcido.
O segundo aparelhinho, a “brain machine” para ser compreendida a sua utilidade é interessante ter uma certa prática em yoga e em sonhos lúcidos. Como eu já disse em postagens anteriores o mundo “sagrado”, ou seja, o estado de interiorização conseguido com meditação, transe ou sonhos tem um “portal” de entrada, um som chamado binatural. Esse aparelho gera esse tipo de som, ligado com luzes estroboscópicas coordenadas.
Por experiência pode=-se afirmar que o som de entrada no “sagrado” é o de cantos gregorianos, o “OM” indiano ou mais simplesmente, o de um transformador, desses de rua, prestes a pifar: um zunido de uns 60Hz, modulado por uma freqüência mais baixa, uns 5Hz. Pois bem, quando se pratica o yoga, o som mais alto é mais presente e quando se dorme, o de freqüência mais baixa. Não sei porque acontece, sou leigo, só conheço de prática, acredito que os neurologistas devem ter algum estudo sobre isso, pois se não tiverem estão perdendo uma grande oportunidade de ganharem o prêmio Nobel. Que o fenômeno existe, isso existe.
Agora: por que eu não me convenço que seja verdade? Em primeiro lugar, leio muitos relatos em português falando de espíritos e figuras de umbanda. Será que isso não ocorre porque os sonhadores estão conectados a uma cultura brasileira? Tenho as minhas dúvidas se um irlandês não iria ver duendes e fadas e um árabe, anjos e demônios. Aparentemente a cultura interfere nos sonhos, o que já é um indício de irrealidade.
Outra coisa. Se dá prá sair do corpo dormindo, voar até a sala de estar e ler a capa da revista sobre a mesa, isso não seria passível de prova? E por que ninguém ainda ganhou o 1 milhão de dólares oferecido por James Randi, aquele mágico americano que paga para quem provar um fenômeno paranormal? Aparentemente, conectar o sonho com a realidade é meio complicado.
Irrealidade que, repito, é divertidíssima. Pelo fato do Indiana Jones não ser real, não quer dizer que não valha a pena ir ao cinema. Da mesma maneira, acreditando ou não no conteúdo dos sonhos lúcidos, antes de mais nada, eles serão sempre sonhos lúdicos.
Sobre livros. Recomendo três, todos best selleres, que não têm nada a ver com sonhos lúcidos ou yoga, mas que precisam ser lidos. “O Mundo Assombrado pelos Demônios”, de Carl Sagan fala da importância de manter a mente lúcida e de como se ter parâmetros corretos para que não deixemos nos enganar por crendices e supertições. Ainda de Sagan, recomendo “Os Dragões do Éden” sobre o funcionamento do cérebro. Um outro livro muito interessante é “O Homem que Confundiu a sua Mulher com Um Chapéu”, de Oliver Sacks. O autor é um neurologista que reuniu algumas histórias de seus pacientes com lesões cerebrais e de como eles passaram a interagir com o mundo ao redor.
Antes de começar a voar, é preciso primeiro colocar os dois pés no chão para não se cair nem num misticismo infundado e nem em charlatanismo.
Uma breve pesquisa no Google já nos traz vários sites, como o www.voadores.com.br, o www.viagemastral.com ou ainda o www.ippb.org.br, todos com experiências de pessoas que pesquisam sonhos lúcidos e projeções (existe diferença). Esses dias descobri também o http://cronicasdofrank.blogspot.com.
Muito bem. Para os mais hi-tec, existem aparelhinhos eletrônicos chamados “dream machines” que são máscaras de dormir com sensores no local das pálpebras. Quando o usuário começa a sonhar na fase REM (movimento rápido dos olhos), o equipamento acende uma luzinha e aciona um gravador com a mensagem previamente gravada com a própria voz, informando que se está sonhando. Dessa maneira, passas-se de um sonho comum a um sonho lúcido.
O segundo aparelhinho, a “brain machine” para ser compreendida a sua utilidade é interessante ter uma certa prática em yoga e em sonhos lúcidos. Como eu já disse em postagens anteriores o mundo “sagrado”, ou seja, o estado de interiorização conseguido com meditação, transe ou sonhos tem um “portal” de entrada, um som chamado binatural. Esse aparelho gera esse tipo de som, ligado com luzes estroboscópicas coordenadas.
Por experiência pode=-se afirmar que o som de entrada no “sagrado” é o de cantos gregorianos, o “OM” indiano ou mais simplesmente, o de um transformador, desses de rua, prestes a pifar: um zunido de uns 60Hz, modulado por uma freqüência mais baixa, uns 5Hz. Pois bem, quando se pratica o yoga, o som mais alto é mais presente e quando se dorme, o de freqüência mais baixa. Não sei porque acontece, sou leigo, só conheço de prática, acredito que os neurologistas devem ter algum estudo sobre isso, pois se não tiverem estão perdendo uma grande oportunidade de ganharem o prêmio Nobel. Que o fenômeno existe, isso existe.
Agora: por que eu não me convenço que seja verdade? Em primeiro lugar, leio muitos relatos em português falando de espíritos e figuras de umbanda. Será que isso não ocorre porque os sonhadores estão conectados a uma cultura brasileira? Tenho as minhas dúvidas se um irlandês não iria ver duendes e fadas e um árabe, anjos e demônios. Aparentemente a cultura interfere nos sonhos, o que já é um indício de irrealidade.
Outra coisa. Se dá prá sair do corpo dormindo, voar até a sala de estar e ler a capa da revista sobre a mesa, isso não seria passível de prova? E por que ninguém ainda ganhou o 1 milhão de dólares oferecido por James Randi, aquele mágico americano que paga para quem provar um fenômeno paranormal? Aparentemente, conectar o sonho com a realidade é meio complicado.
Irrealidade que, repito, é divertidíssima. Pelo fato do Indiana Jones não ser real, não quer dizer que não valha a pena ir ao cinema. Da mesma maneira, acreditando ou não no conteúdo dos sonhos lúcidos, antes de mais nada, eles serão sempre sonhos lúdicos.
4 comentários:
Olá,
Achei bastante interessante seu texto (e seu Blog).
Estou pesquisando Sonhos Lúcidos...Recomendo o livro do Stephen La Berge ("Sonhos Lúcidos"). No meu blog, vc poderá encontrar 2 links p/ sites recomendados (Sonhos 1 e Sonhos 2). Há um texto budista muito importante sobre o assunto, em inglês. Se vc se interessar sobre o tema, podemos trocar experiências e idéias, seria um grande prazer.
Bons sonhos !!
José Luiz/jholland
José Luiz,
gostei muito de seu blog.
Li em uma postagem que está tentando desenvolver um método de criar e manter sonhos lúcidos. Inventei uma técnica de meditação que pode ajudar a entrar em EV (estado vibratório): imaginar um barbante com nós. Esse barbante entra no meio de suas sobrancelhas como se fosse uma máquina e cada nó vibra o som do OM. O resultado é um som como o de um helicóptero, "omomomo"... Isso ajuda a recuperar o EV e voltar a dormir no momento em que se está acordando.
Vamos trocar idéias, meu e-mail está aí ao lado.
Só um detalhe: você escreveu sonhos "lúdicos" no título. É isso mesmo?
É lúdico mesmo. A idéia é a diversão antes de mais nada...
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