O presente
Na tela negra da mente
Existe um pedaço rasgado
Penetrado pela luz do passado
Que é, por regra, imponente
E naquele recinto escuro,
Também grandioso igualmente,
Há um outro rasgão pela frente,
Que é o vistoso futuro.
Um é encerrado, outro aberto,
Irreais e inexistentes.
Um é acabado, outro incerto,
Porque só o que existe é o presente.
Essa garganta que a tudo devora:
Memórias, planos e fatos,
Chama-se momento fátuo
É a glória fugaz do agora.
O instante não é fruto ou semente,
Nem é obra ou projeto,
Não é cadáver nem feto,
É apenas um estado da mente.
Por isso que tudo é tão novo
E a vida é uma chama tão quente,
Nada é galinha nem ovo
Existe um pedaço rasgado
Penetrado pela luz do passado
Que é, por regra, imponente
E naquele recinto escuro,
Também grandioso igualmente,
Há um outro rasgão pela frente,
Que é o vistoso futuro.
Um é encerrado, outro aberto,
Irreais e inexistentes.
Um é acabado, outro incerto,
Porque só o que existe é o presente.
Essa garganta que a tudo devora:
Memórias, planos e fatos,
Chama-se momento fátuo
É a glória fugaz do agora.
O instante não é fruto ou semente,
Nem é obra ou projeto,
Não é cadáver nem feto,
É apenas um estado da mente.
Por isso que tudo é tão novo
E a vida é uma chama tão quente,
Nada é galinha nem ovo
Tudo que existe é o presente.
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