Por que se Ri?
Aristóteles, já dizia que rimos daqueles que são inferiores a nós.
Se essa afirmativa que se mantém a mais de dois mil anos estiver correta, ela tem uma conseqüência, que é a de que o contrário também é verdadeiro, ou seja, para sabermos quem consideramos inferiores, basta saber de quem rimos.
Hoje quase não se ouve mais piadas racistas no nosso país, o que era muito comum há um quarto de século. Portanto, parece que a sociedade está considerando mais a sério a questão da igualdade racial, as leis anti-racistas parecem estar surtindo efeito.
O mesmo não acontece com as diferenças sociais, pois piadas “de pobre” continuam em voga nos programas humorísticos. Na questão das diferenças sexuais parece que a sociedade não evoluiu. Três séculos antes de Cristo já se ria dos personagens homossexuais e eles continuam sendo engraçados.
Um detalhe que muitos humoristas parecem não perceber é de que homens vestidos de mulher são engraçados, mas o mesmo não acontece com mulheres vestidas de homens. O caráter sexual do humor se dá sempre na relação de que o incubo (aquele que fica por cima ou penetra) é o dominador, e o súcubo (o submisso) é o dominado. dessa maneira, mesmo depois de todos os avanços feministas, a sociedade como um todo ainda considera o homem superior de alguma forma.
É o mesmo caso da prostituta ou da mulher tarada. Elas são engraçadas por serem de alguma forma mulheres inferiores, mais súcubas do que as demais. O homem traído é engraçado por ser súcubo às vontades da esposa que o domina sexualmente e assim por diante.
Temos ainda o estrangeiro, inferior por não conhecer as nossas cultura e língua.
O baixinho é cômico pela inferioridade física. O magrela. O feio. O empregado “capacho” do chefe. O covarde. O preguiçoso. O estúpido. O alcoólatra. Todos de alguma forma perante a sociedade parecem ser considerados com algum grau de inferioridade.
Um personagem que em um primeiro momento parece fugir dessa regra é o político, que na verdade é o dominante do nosso grupo social. Acontece que não é assim que a população o vê: a corrupção, as invejas pelo poder, a soberba e os vícios políticos são vistos pela população como fatores negativos, grudados à imagem daqueles mais conhecidos.
Não sei se o velho Aristóteles estava certo, mas que ligar elementos que detonam o riso à inferioridade social, tem um certo fundamento, isso tem. Todos são iguais perante a lei, mas no que tange ao senso comum da população parece que alguns são mais iguais do que os outros...
Se essa afirmativa que se mantém a mais de dois mil anos estiver correta, ela tem uma conseqüência, que é a de que o contrário também é verdadeiro, ou seja, para sabermos quem consideramos inferiores, basta saber de quem rimos.
Hoje quase não se ouve mais piadas racistas no nosso país, o que era muito comum há um quarto de século. Portanto, parece que a sociedade está considerando mais a sério a questão da igualdade racial, as leis anti-racistas parecem estar surtindo efeito.
O mesmo não acontece com as diferenças sociais, pois piadas “de pobre” continuam em voga nos programas humorísticos. Na questão das diferenças sexuais parece que a sociedade não evoluiu. Três séculos antes de Cristo já se ria dos personagens homossexuais e eles continuam sendo engraçados.
Um detalhe que muitos humoristas parecem não perceber é de que homens vestidos de mulher são engraçados, mas o mesmo não acontece com mulheres vestidas de homens. O caráter sexual do humor se dá sempre na relação de que o incubo (aquele que fica por cima ou penetra) é o dominador, e o súcubo (o submisso) é o dominado. dessa maneira, mesmo depois de todos os avanços feministas, a sociedade como um todo ainda considera o homem superior de alguma forma.
É o mesmo caso da prostituta ou da mulher tarada. Elas são engraçadas por serem de alguma forma mulheres inferiores, mais súcubas do que as demais. O homem traído é engraçado por ser súcubo às vontades da esposa que o domina sexualmente e assim por diante.
Temos ainda o estrangeiro, inferior por não conhecer as nossas cultura e língua.
O baixinho é cômico pela inferioridade física. O magrela. O feio. O empregado “capacho” do chefe. O covarde. O preguiçoso. O estúpido. O alcoólatra. Todos de alguma forma perante a sociedade parecem ser considerados com algum grau de inferioridade.
Um personagem que em um primeiro momento parece fugir dessa regra é o político, que na verdade é o dominante do nosso grupo social. Acontece que não é assim que a população o vê: a corrupção, as invejas pelo poder, a soberba e os vícios políticos são vistos pela população como fatores negativos, grudados à imagem daqueles mais conhecidos.
Não sei se o velho Aristóteles estava certo, mas que ligar elementos que detonam o riso à inferioridade social, tem um certo fundamento, isso tem. Todos são iguais perante a lei, mas no que tange ao senso comum da população parece que alguns são mais iguais do que os outros...
Um comentário:
E existem tb os anedotários referentes a classes profissionais (advogados, padres etc.), nativos de determinados estados do País (gaúchos, mineiros, baianos) e por aí.
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