Secretárias Eletrônicas
Eu tenho uma secretária eletrônica importada, cuja a mensagem padrão é em inglês. Como sempre me esqueço de comprar uma bateria para ela e volta e meia falta luz, sempre tenho que estar regravando a saudação com a minha voz.
No meio tempo, as pessoas me telefonam e ficam perdidas. Depois ouço as explicações mais absurdas: “...puxa, Bonow, liguei prá sua casa, mas atendeu uma moça em inglês...” Será que nunca ouviram uma secretária eletrônica? Ora, se eu der um telefonema e for atendido por uma máquina em dialeto marciano medieval, eu vou deixar uma mensagem após o bip, como em todas as secretárias do mundo, nunca entendi o que tem a língua a ver com isso.
Certa feita, tive a péssima idéia de fazer uma gracinha no aparelho e criei a seguinte mensagem com voz mecânica: “Aqui é o porteiro eletrônico. A secretária eletrônica não atende mais ao telefone porque fugiu com o caixa automático. O Bonow também não está porque deve estar maquinando alguma coisa. Assim, se você for humano, deixe a sua mensagem após o bip, mas se você for máquina, deixe o seu bip após a mensagem. Obrigado.”
A gravação não durou uma semana, porque os telefonemas começaram a crescer exponencialmente. Tocava o telefone as 11 da noite, eu me acordava, levantava e ia atender, daí tinha algum amigo do outro lado: “Ô, Bonow, deixa tocar aí que tô numa festa e quero mostrar a tua mensagem...”. Em nome da minha paz, tive que voltar ao padrão.
Existem também aquelas pessoas que até hoje em dia ainda não sabem falar com máquinas: “Alô! Alôôô! (pausa) Alô! Acho que ele não está...! (voz de outra pessoa) Então desliga! clic-tuu, tuu, tuu”.
O pior de tudo é quando ligam a cobrar, a gente só escuta o finalzinho da gravação da operadora: “...será cobrado após a identificação.”, normalmente seguido de um longo silêncio e muitas vezes de um “opa, desculpe foi engano!”
E tem também aquelas que acham que a gente está em casa: “- Bonow, sou eu, atende aí! É o fulano! Bonô-ô! Acho que ele não está!”
“– Então desliga! clic-tuu, tuu, tuu”.
No meio tempo, as pessoas me telefonam e ficam perdidas. Depois ouço as explicações mais absurdas: “...puxa, Bonow, liguei prá sua casa, mas atendeu uma moça em inglês...” Será que nunca ouviram uma secretária eletrônica? Ora, se eu der um telefonema e for atendido por uma máquina em dialeto marciano medieval, eu vou deixar uma mensagem após o bip, como em todas as secretárias do mundo, nunca entendi o que tem a língua a ver com isso.
Certa feita, tive a péssima idéia de fazer uma gracinha no aparelho e criei a seguinte mensagem com voz mecânica: “Aqui é o porteiro eletrônico. A secretária eletrônica não atende mais ao telefone porque fugiu com o caixa automático. O Bonow também não está porque deve estar maquinando alguma coisa. Assim, se você for humano, deixe a sua mensagem após o bip, mas se você for máquina, deixe o seu bip após a mensagem. Obrigado.”
A gravação não durou uma semana, porque os telefonemas começaram a crescer exponencialmente. Tocava o telefone as 11 da noite, eu me acordava, levantava e ia atender, daí tinha algum amigo do outro lado: “Ô, Bonow, deixa tocar aí que tô numa festa e quero mostrar a tua mensagem...”. Em nome da minha paz, tive que voltar ao padrão.
Existem também aquelas pessoas que até hoje em dia ainda não sabem falar com máquinas: “Alô! Alôôô! (pausa) Alô! Acho que ele não está...! (voz de outra pessoa) Então desliga! clic-tuu, tuu, tuu”.
O pior de tudo é quando ligam a cobrar, a gente só escuta o finalzinho da gravação da operadora: “...será cobrado após a identificação.”, normalmente seguido de um longo silêncio e muitas vezes de um “opa, desculpe foi engano!”
E tem também aquelas que acham que a gente está em casa: “- Bonow, sou eu, atende aí! É o fulano! Bonô-ô! Acho que ele não está!”
“– Então desliga! clic-tuu, tuu, tuu”.
Um comentário:
http://emiliopacheco.blogspot.com/2004/09/o-telefone.html
http://emiliopacheco.blogspot.com/2005/11/al-al.html
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