Como ser bom de cama?
Muitos me perguntam como eu consigo dormir tão facilmente. Já dormi no banho de chuveiro, já dormi com as pernas apoiadas em uma parede, em um ônibus saindo de Porto Alegre e acordando em São Paulo, enfim, acho que me qualifico quase como um mestre do travesseiro e por isso posso passar algumas dicas sobre sono.
Em primeiro lugar, é preciso manter o alto astral do local em que se dorme. Prefiro essa palavra, astral, mesmo, no sentido popular, pois com ela se infere que não se deve dormir em locais cheios de mosquitos, com fumaça, muito frio, com pedaços de pizza velhos, ruído, etc. Em esoteriquês, fala-se em manter a “egrégora” do quarto de dormir, mas como esse vocábulo não tem nem na minha versão do Aurélio, além de dar uma idéia meio religiosa, prefiro não usar.
Para dormir, basicamente a gente se deita na posição preferida e fica quieto. Quieto, quer dizer parado, sem mexer um só músculo. Daí começa a dar coceira, agüenta-se. Fica uma dobrinha de roupa incomodando: agüenta-se. A mão ficou numa posição incômoda, esquece. Cada vez que ocorre um movimento, por qualquer motivo, tem que começar de novo.
Duas dicas de relaxamento: (1) imagina-se estar em um grande elevador. O elevador começa a subir de modo que nos sentimos pesados, muito pesados. Depois de um tempo, o cabo se rompe e o elevador começa a cair e nos sentimos flutuando. (2) Escolhe-se uma posição. Começa-se a imaginar cada parte do corpo relaxando, começando no dedo do pé, terminando no couro cabeludo. Quando se tiver comandado todo o corpo para relaxar, troca-se de posição e começa-se de novo. Repetir três relaxamentos.
Pois bem, daí vem a melhor parte. Quando se está bem parado, o sono começa a vir, só que nem sempre a pessoa está cansada o suficiente para apagar. Às vezes, o corpo dorme e a mente permanece acordada, com o mesmo estado de atenção deste momento em que se está lendo essas linhas. Quando e como saber que você não apagou e que passou da linha normal de relaxamento para o estado de adormecer o corpo sem adormecer a mente?
Para mim, eu sinto algo que é relatado por milhares de pessoas, o chamado “EV”, estado vibratório, uma sensação parecida com a de estar deitado numa daquelas cadeiras de massagens, por uns 10 segundos. Há quem diga que sente uns estalos no crânio neste estado, mas eu nunca ouvi. Quando se sente o EV, significa que o corpo está quase dormindo. Daí é só esperar um ou dois minutos com a consciência desperta para que ocorra uma das coisas mais divertidas que se pode fazer na vida e que se faz todas as noites, mas que muitos poucos se lembram.
Calmamente, pois se for muito rápido voltará a acordar o corpo, tenta-se erguer o braço sem mexer o corpo. Pode-se simplesmente se erguer ou rolar para fora do corpo com um segundo corpo, um corpo que só existe no sonho.
Independente de ser real ou não, é sensacional (ainda vou escrever sobre isso, aguardem), eu, na minha pouca prática, acredito que seja uma mera alucinação. Você, leitor já sonhou que estava voando? Pois é, se você estiver lúcido irá vivenciar esse vôo e poderá conduzir o seu sonho ao seu bel-prazer, tente que funciona. Tem um monte de gente nessa situação que acredita estar voando de verdade e que se encontra com pessoas mortas e viaja para outros planetas, mas daí já é especulação sobre os efeitos da nossa mente. O fato é que isso acontece mais ou menos de uma forma padrão, todos que chegaram aqui relatam experiências com elementos semelhantes, ainda que diversas para cada um. E quando se consegue, percebe-se que é a coisa mais natural do mundo, todo mundo faz isso todas as noites, o difícil não é conseguir fazer, mas lembrar na manhã seguinte por onde andou.
Existem ainda dois tipos de sonho lúcido, a projeção, onde se anda pelo mundo dos sonhos ligado por um fio prateado ao corpo que dorme e outro em que não percebemos o corpo dormindo, como se estivéssemos em um outro mundo, vemos a cama vazia em baixo de nós.
Depois de acordar, se lembrar do sonho, anote, pois é o método para lembrar cada vez mais.
Em primeiro lugar, é preciso manter o alto astral do local em que se dorme. Prefiro essa palavra, astral, mesmo, no sentido popular, pois com ela se infere que não se deve dormir em locais cheios de mosquitos, com fumaça, muito frio, com pedaços de pizza velhos, ruído, etc. Em esoteriquês, fala-se em manter a “egrégora” do quarto de dormir, mas como esse vocábulo não tem nem na minha versão do Aurélio, além de dar uma idéia meio religiosa, prefiro não usar.
Para dormir, basicamente a gente se deita na posição preferida e fica quieto. Quieto, quer dizer parado, sem mexer um só músculo. Daí começa a dar coceira, agüenta-se. Fica uma dobrinha de roupa incomodando: agüenta-se. A mão ficou numa posição incômoda, esquece. Cada vez que ocorre um movimento, por qualquer motivo, tem que começar de novo.
Duas dicas de relaxamento: (1) imagina-se estar em um grande elevador. O elevador começa a subir de modo que nos sentimos pesados, muito pesados. Depois de um tempo, o cabo se rompe e o elevador começa a cair e nos sentimos flutuando. (2) Escolhe-se uma posição. Começa-se a imaginar cada parte do corpo relaxando, começando no dedo do pé, terminando no couro cabeludo. Quando se tiver comandado todo o corpo para relaxar, troca-se de posição e começa-se de novo. Repetir três relaxamentos.
Pois bem, daí vem a melhor parte. Quando se está bem parado, o sono começa a vir, só que nem sempre a pessoa está cansada o suficiente para apagar. Às vezes, o corpo dorme e a mente permanece acordada, com o mesmo estado de atenção deste momento em que se está lendo essas linhas. Quando e como saber que você não apagou e que passou da linha normal de relaxamento para o estado de adormecer o corpo sem adormecer a mente?
Para mim, eu sinto algo que é relatado por milhares de pessoas, o chamado “EV”, estado vibratório, uma sensação parecida com a de estar deitado numa daquelas cadeiras de massagens, por uns 10 segundos. Há quem diga que sente uns estalos no crânio neste estado, mas eu nunca ouvi. Quando se sente o EV, significa que o corpo está quase dormindo. Daí é só esperar um ou dois minutos com a consciência desperta para que ocorra uma das coisas mais divertidas que se pode fazer na vida e que se faz todas as noites, mas que muitos poucos se lembram.
Calmamente, pois se for muito rápido voltará a acordar o corpo, tenta-se erguer o braço sem mexer o corpo. Pode-se simplesmente se erguer ou rolar para fora do corpo com um segundo corpo, um corpo que só existe no sonho.
Independente de ser real ou não, é sensacional (ainda vou escrever sobre isso, aguardem), eu, na minha pouca prática, acredito que seja uma mera alucinação. Você, leitor já sonhou que estava voando? Pois é, se você estiver lúcido irá vivenciar esse vôo e poderá conduzir o seu sonho ao seu bel-prazer, tente que funciona. Tem um monte de gente nessa situação que acredita estar voando de verdade e que se encontra com pessoas mortas e viaja para outros planetas, mas daí já é especulação sobre os efeitos da nossa mente. O fato é que isso acontece mais ou menos de uma forma padrão, todos que chegaram aqui relatam experiências com elementos semelhantes, ainda que diversas para cada um. E quando se consegue, percebe-se que é a coisa mais natural do mundo, todo mundo faz isso todas as noites, o difícil não é conseguir fazer, mas lembrar na manhã seguinte por onde andou.
Existem ainda dois tipos de sonho lúcido, a projeção, onde se anda pelo mundo dos sonhos ligado por um fio prateado ao corpo que dorme e outro em que não percebemos o corpo dormindo, como se estivéssemos em um outro mundo, vemos a cama vazia em baixo de nós.
Depois de acordar, se lembrar do sonho, anote, pois é o método para lembrar cada vez mais.
Acredite que isso acontece assim. Milhares, senão milhões, de pessoas em pleno uso de suas faculdades mentais já relataram experiências similares. Independente do seu sistema de crenças, qualquer hora dessas tente adormecer o corpo, mantendo a mente desperta, pois vale a pena. Um sonho lúcido é muito, mas muito mais divertido do que ir ao cinema.
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