CPMF, de novo.
Semana passada, eu escrevi sobre como ninguém discute o corte dos gastos públicos, ao invés disso ficam discutindo sobre a necessidade ou não de impostos.
Relendo o texto, acho que não esgotei o assunto. Tem uma coisa que vale a pena mencionar e que peço aos meus leitores não me jogarem tomates antes de eu terminar.
Sou a favor da CPMF. Pior: sou a favor de aumentar a CPMF! Pior ainda: para 25%!
Em tempo: desde que acabem com os outros impostos e pedágios!
Repito. Desde que acabem com os outros impostos e pedágios!
Controlar a movimentação financeira é a forma mais justa de arrecadar. Ganhou, pagou. Simples.
Acho que seria um negocião para os homens de bem desse país, já que pagam 40% de tudo o que recebem.
É claro, que nem todos têm interesse. Para quem tem negócios escusos, deixar que a Receita Federal tenha um parâmetro do que está passando pela sua conta bancária, é um estorvo tremendo. Bandidos detestam a CPMF por motivos óbvios.
Quase todos os servidores da Receita teriam de ser postos em disponibilidade. Com um imposto único, daria para reduzir a máquina de arrecadação ao quê? Três? Dois por cento da atual? O custo do Estado ficaria muito menor.
Sonegadores de impostos em geral também detestam a idéia da CPMF, pois é difícil de negar um determinado montante aparecendo na própria conta bancária.
Iria surgir uma moeda paralela, composta de cheques endossados, alegariam alguns. Ora, contra isso, bastaria proibir o endosso de cheques, só valeriam cheques nominais, o dinheiro sairia de uma conta para outra, sem escalas intermediárias. O problema me parece simples de resolver.
Portanto, que fique bem claro, não é que eu seja contra a idéia de um imposto único sobre movimentação financeira. Sou apenas contra o inchaço do Estado e a corrupção.
Aliás, nesse país nem é bom falar muito dessas idéias porque senão daqui a pouco algum legislador vai inventar de manter todos os impostos altos como estão e ainda aumentar a CPMF... para 25%. E ainda dizer que foi o Bonow quem falou.
Relendo o texto, acho que não esgotei o assunto. Tem uma coisa que vale a pena mencionar e que peço aos meus leitores não me jogarem tomates antes de eu terminar.
Sou a favor da CPMF. Pior: sou a favor de aumentar a CPMF! Pior ainda: para 25%!
Em tempo: desde que acabem com os outros impostos e pedágios!
Repito. Desde que acabem com os outros impostos e pedágios!
Controlar a movimentação financeira é a forma mais justa de arrecadar. Ganhou, pagou. Simples.
Acho que seria um negocião para os homens de bem desse país, já que pagam 40% de tudo o que recebem.
É claro, que nem todos têm interesse. Para quem tem negócios escusos, deixar que a Receita Federal tenha um parâmetro do que está passando pela sua conta bancária, é um estorvo tremendo. Bandidos detestam a CPMF por motivos óbvios.
Quase todos os servidores da Receita teriam de ser postos em disponibilidade. Com um imposto único, daria para reduzir a máquina de arrecadação ao quê? Três? Dois por cento da atual? O custo do Estado ficaria muito menor.
Sonegadores de impostos em geral também detestam a idéia da CPMF, pois é difícil de negar um determinado montante aparecendo na própria conta bancária.
Iria surgir uma moeda paralela, composta de cheques endossados, alegariam alguns. Ora, contra isso, bastaria proibir o endosso de cheques, só valeriam cheques nominais, o dinheiro sairia de uma conta para outra, sem escalas intermediárias. O problema me parece simples de resolver.
Portanto, que fique bem claro, não é que eu seja contra a idéia de um imposto único sobre movimentação financeira. Sou apenas contra o inchaço do Estado e a corrupção.
Aliás, nesse país nem é bom falar muito dessas idéias porque senão daqui a pouco algum legislador vai inventar de manter todos os impostos altos como estão e ainda aumentar a CPMF... para 25%. E ainda dizer que foi o Bonow quem falou.
3 comentários:
um O governo é que nem indústria farmacêutica: quanto mais remédio, mais efeitos colaterais e mais remédio necessário pra gerir os efeitos colaterais e criar outros efeitos colaterais.
Se diminuíssem muitos impostos, pode ser que nos primeiros anos o governo arrecadasse menos, mas depois, muita gente que hoje está na informalidade iria se legalizar, muitos empresários investiriam mais, etc., e todos esses passariam a pagar impostos. No fim o governo voltaria a arrecadar o mesmo de antes, com a vantagem de mais gente na economia investindo para melhorar as coisas ! não acha ?
Kleverson,
Outra proposta que eu tenho é acabar com o dinheiro “cash”, isto é, fazer que toda e qualquer transação financeira passe de uma conta bancária para outra, sem o uso de um meio físico.
Quais seriam as conseqüências de tal tecnologia, posto que todo o dinheiro poderia ser trilhado com origem, destino e escalas em cada vez que fosse negociado?
- Traficantes não mais poderiam vender drogas, pessoas, armas ilegais ou qualquer mercadoria ilícita. Grandes máfias seriam extintas;
- Acabaria a corrupção no meio político;
- Fundos sociais não mais poderiam ser desviados de contas públicas;
- Empresas não mais poderiam ser lesadas;
- Impostos não poderiam ser sonegados;
- Financiamentos a terrorismo poderiam ser trilhados;
- “Caixa dois”, corrupção de policiais e outros funcionários públicos, subornos, e outros pesadelos atuais poderiam ser eliminados.
Enfim, tudo aquilo em que se pensar de errado do mundo ocasionado pela existência de dinheiro “cash” poderia se tornar coisa do passado.
Interessante. é algo a refletir e debater, sem dúvida.
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