A Virgem das Rochas
A Virgem (ou Madona) das Rochas são dois painéis pintados por Leonardo em Milão por volta da virada do século XV para o XVI, como uma encomenda de um convento. As freiras solicitaram que nele aparecessem os bebês Jesus e João Batista, a Virgem Maria e o anjo Uriel. Ele pintou o da esquerda, que atualmente está no museu do Louvre, mas suas clientes não aprovaram, daí, ele pintou o da direita, que está na National Gallery, de Londres.
Volta e meia vejo uma explicação sobre os quadros do Da Vinci que voltaram à moda com o livro do Dan Brown. Eu tenho uma explicação bem original que eu ainda não vi nenhum estudioso de pintura citar. Penso que “A Virgem das Rochas” é uma obra contra o maniqueísmo católico.
Caro leitor, acompanhe o meu raciocínio.
No quadro existem duas figuras inumanas, dois bebês grotescos que representam dois faunos, representações medievais do demônio. O fauno que é abraçado pela mulher em que quase se consegue visualizar uma cauda, faz um gesto de louvação ao outro fauno, que lhe responde com o mesmo gesto de bênção que o papa costuma fazer.
Na Idade Média, este gesto representava uma exortação ao demônio, pois quando projetado sob uma luz em uma parede gera imagem de uma figura demoníaca (não fui eu quem inventou isso, naquela época se pensava assim!).
Por outro lado, o fauno-João tem uma expressão mais delicada, enquanto o fauno-Jesus, sentado, é mais diabólico. Essa nuança é mais perceptível na versão mais recente da pintura (a da direita).
Muitos estudiosos dizem que a única diferença significativa entre os dois quadros é o fato de o anjo apontar no primeiro. No entanto, isso muda o sentido. No primeiro painel, o ser celestial aponta o mal e olha para o bem. No segundo, não enxerga nenhum dos dois, está com o olhar perdido no infinito, ou seja, no primeiro, ele mostra o “caminho do mal”, tendo em vista o bem e no segundo não se importa nem com o bem, nem com o mal.
A Madona é a única figura humana. Ela abraça o mal e afaga o bem, ou melhor, manipula o bem, como se fosse uma manipuladora de um marionete. Com o seu peculiar olhar davinciano não se pode afirmar se ela olha para o bem ou para o mal.
Nós, humanos, temos o mal e o bem nas nossas mãos, as forças celestes não se importam com o caminho que escolhemos. Um está contido no outro, o bem venera o mal e o mal venera o bem.
Se foi isso mesmo que Da Vinci quis dizer, isso nunca saberemos, mas convenhamos, que minha análise faz sentido, isso faz.
Volta e meia vejo uma explicação sobre os quadros do Da Vinci que voltaram à moda com o livro do Dan Brown. Eu tenho uma explicação bem original que eu ainda não vi nenhum estudioso de pintura citar. Penso que “A Virgem das Rochas” é uma obra contra o maniqueísmo católico.
Caro leitor, acompanhe o meu raciocínio.
No quadro existem duas figuras inumanas, dois bebês grotescos que representam dois faunos, representações medievais do demônio. O fauno que é abraçado pela mulher em que quase se consegue visualizar uma cauda, faz um gesto de louvação ao outro fauno, que lhe responde com o mesmo gesto de bênção que o papa costuma fazer.
Na Idade Média, este gesto representava uma exortação ao demônio, pois quando projetado sob uma luz em uma parede gera imagem de uma figura demoníaca (não fui eu quem inventou isso, naquela época se pensava assim!).
Por outro lado, o fauno-João tem uma expressão mais delicada, enquanto o fauno-Jesus, sentado, é mais diabólico. Essa nuança é mais perceptível na versão mais recente da pintura (a da direita).
Muitos estudiosos dizem que a única diferença significativa entre os dois quadros é o fato de o anjo apontar no primeiro. No entanto, isso muda o sentido. No primeiro painel, o ser celestial aponta o mal e olha para o bem. No segundo, não enxerga nenhum dos dois, está com o olhar perdido no infinito, ou seja, no primeiro, ele mostra o “caminho do mal”, tendo em vista o bem e no segundo não se importa nem com o bem, nem com o mal.
A Madona é a única figura humana. Ela abraça o mal e afaga o bem, ou melhor, manipula o bem, como se fosse uma manipuladora de um marionete. Com o seu peculiar olhar davinciano não se pode afirmar se ela olha para o bem ou para o mal.
Nós, humanos, temos o mal e o bem nas nossas mãos, as forças celestes não se importam com o caminho que escolhemos. Um está contido no outro, o bem venera o mal e o mal venera o bem.
Se foi isso mesmo que Da Vinci quis dizer, isso nunca saberemos, mas convenhamos, que minha análise faz sentido, isso faz.
4 comentários:
Vamos combinar que todo esse "filosofismo" é patético. Mas pelo menos você tem uma mente criativa.
Voce fala da expressão artística do maior cérebro que ja existiu,ou seja uma obra que provocou um marco historico na influencia da igreja sobre a humanidade.
Desculpe mas voce precisa ler e levar um pouco mais em conta a análise dos peritos no assunto.
Isso mudará sua visão sobre estas pinturas.
ainda prefiro a analise de Dan Brown
Quem ta sentado é João , então tudo isso vc falou não passa de enrolação para ter um pouco de atenção... Só se faz uma analise de algo no momento q se tem o conhecimento adequado para tal... e vamos concordar q não os tens...
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